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VELHO GATO SÁBIO

Os gatos são uma fonte inesgotável de conversa para quem, como eu, há muito se rendeu completamente à sua sublime beleza e ancestal sabedoria...

VELHO GATO SÁBIO

Os gatos são uma fonte inesgotável de conversa para quem, como eu, há muito se rendeu completamente à sua sublime beleza e ancestal sabedoria...

Caríssimos amigos gatófilos e demais visitantes

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Citação sobre gatos em destaque

“Eu poderia viver sem muitas coisas neste mundo. Mas não poderia viver sem a delicadeza e subtileza dos gatos” Amara Antara

Gatos de pão

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Neste nosso mundo existem inúmeras pessoas cheias de talento e criatividade. Não sendo o meu caso, sinto-me no entanto muito grata por poder admirar e apreciar a cada dia tantas extraordinárias manifestações do génio humano, desde as grandes obras de arte até às pequenas maravilhas feitas com materiais do quotidiano.

 

Como as esculturas de pão, por exemplo. Mais concretamente os “gatos de pão”, como este que fotografei de um interessante livrinho que recentemente me veio parar às mãos. Chama-se Nuove Sculture di Pane, escrito por diversos autores sob a direção de Renzo Zanoni, editado em 2002 (6ª ed.) pela Giunti Gruppo Editoriale, Firenze, sob licença de Demetra s.r.l.  Entre os diversos modelos, eis um dos gatos que escolhi para vos mostrar, idealizado e realizado por Nicoletta Peloso.

 

Como se faz? Primeiro deve-se  preparar a pasta branca: numa taça mistura-se farinha de boa qualidade, tipo 00, e a mesma quantidade de sal: por exemplo, 1 kg de sal para 1 kg de farinha. Junta-se água e vais-se trabalhando a pasta com as mãos até esta absorver toda a água e atingir uma boa consistência. Não utilizar o sal marinho cristalizado, pois torna a escultura demasiado porosa e o resultado final não fica bonito. É melhor usar sal fino que pode mesmo ser triturado até ficar ainda mais subtil. Forma-se uma bola que se coloca sobre a mesa de trabalho, amassando-se bem como se fosse realmente para fazer o pão, por cerca de 10 minutos ou mais. A qualidade do modelo final dependerá muito do facto da pasta ter sido trabalhada por longo tempo e se tenha misturado bem a farinha e o sal.

 

Depois prepara-se o desenho do gato e cobre-se com papel vegetal, fixando-o ao tabuleiro de ir ao forno. Para fazer o corpo e a cabeça do gato, modela-se uma folha de pasta com 5 mm de espessura, seguindo os contornos do desenho. Para dar volume preenche-se com papel de alumínio e cobre-se com mais pasta. Para poder pendurar o modelo, introduz-se na pasta um gancho metálico. Modela-se a coxa posterior, depois as patas anteriores sobrepostas, traçando-se as unhas com uma lâmina, e finalmente a cauda. Segue-se o focinho, modelando-se o contorno num pedaço de pasta, juntando-o ao corpo, e separando-se as bochechas com a lâmina. O nariz é feito com uma bolinha de pasta, os olhos são traçados com um palito, enquanto dois pedacinhos de pasta modelados formam as orelhas de gato. Terminada a escultura, coloca-se a enxugar no forno pré-aquecido a baixa temperatura por um tempo longo. Depois de arrefecido, pinta-se o modelo e cobre-se com uma camada de verniz hidrorepelente para proteger da humidade e conservar as caraterísticas da pasta.

 

Parece fácil, não é? Vamos lá ver...que tal experimentarem fazer um “gato de pão” nestes próximos dias? Bom divertimento e bom fim de semana.

 

Gatos heróis: o caso de Jake

gato-9.jpg

 

Não obstante ainda subsistam alguns preconceitos erróneos em considerar os gatos inaptos a atos heróicos, as histórias de gatos que revelam uma notável coragem felina são mais comuns do que se possa imaginar.

 

É o caso do gato Jake, que a agência Reuters divulgou nos finais dos anos 90. Jake era um gato que vivia com a sua humana em San Diego, nos Estados Unidos da América. Uma noite, enquanto dormiam, um homem arrombou a porta e introduziu-se furtivamente em casa. Quando chegou ao quarto da senhora, Jake surpreendeu o intruso saltando-lhe sobre o ombro e atacando-o com toda a força. O homem gritou quando sentiu as unhas afiadas de Jake cravarem-se nos braços e nas costas, lacerando-lhe dolorosamente a carne. A senhora entretanto acordou com os gritos, e o homem apressou-se a tapar-lhe a boca e a ordenar-lhe de não gritar, mas ela mordeu-lhe a mão e ele acabou por fugir. Jake, mesmo com os seus 18 anos, agiu rapidamente e agrediu o transgressor salvando a sua humana.

 

A história de Jake é uma entre muitas de gatos que puseram em fuga malfeitores que tentaram assaltar as casas dos seus amigos humanos.

 

(In LALAND, Stephanie, “Animal Angels”, 1998)

 

Companheiros cibernautas gatófilos em destaque este mês:

Associazione Gatti d'Italia