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VELHO GATO SÁBIO

Os gatos são uma fonte inesgotável de conversa para quem, como eu, há muito se rendeu completamente à sua sublime beleza e ancestal sabedoria...

VELHO GATO SÁBIO

Os gatos são uma fonte inesgotável de conversa para quem, como eu, há muito se rendeu completamente à sua sublime beleza e ancestal sabedoria...

Caríssimos amigos gatófilos e demais visitantes

Deixem aqui os vossos comentários, enviem "coisas de gatos" para o nosso e-mail: velhogatosabio@gmail.com e espreitem a página VGS no Facebook: Isabel Santos Brás (Velho Gato Sábio). Obrigada pela vossa visita. Voltem sempre!

Citação sobre gatos em destaque

“Eu poderia viver sem muitas coisas neste mundo. Mas não poderia viver sem a delicadeza e subtileza dos gatos” Amara Antara

Um novo amiguinho: o gato Mia

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Que maravilha, cá estou eu com um novo amiguinho gato!

 

Este é o Mia, um pequeno felino de três meses, hospedado por um casal amigo aqui da Itália. É fofinho e engraçadinho, naturalmente como o são todos os gatinhos. Além disso, é muito meigo e mimado. Na foto posa como um modelo, vestido com a camisola do peluche "Winnie Pooh" do seu humano mais novo.

 

Para mim, travar conhecimento e criar laços de amizade com gatos e seus humanos, é sempre uma alegria e um prazer inigualáveis. Somos ou não somos uma "família" - gatos e gatófilos - fantástica?

 

O gato Ragdoll

gorgeous-ragdoll-cat.jpg

 

É absolutamente belo e adorável,  um companheiro ideal para quem, como eu, adora peluches. Ele próprio parece um peluche. A sua raça é de origem americana, fruto de um cruzamento de uma gata branca Angorá chamada Josephine. A primeira criadora foi a senhora Ann Baker, da Califórnia, que em 1975 fundou a  IRCA – International Ragdoll Cat Association. A raça foi designada “Ragdoll” devido ao facto de que, quando se encontra num estado de completo relax, o gato assume posições curiosas como se fosse uma boneca de pano (“ragdoll” em inglês).

 

É um gato extremamente dócil, que quase se esquece que possui garras. Procura constantemente os mimos dos seus humanos: ama ser agarrado e mantido nos braços, onde se abandona e fica mole como uma gelatina, ronronando de plena satisfação. Se o elogiam e o chamam com nomes carinhosos, responde com uma “vozinha” em falsete, grato por toda a atenção que possa receber. Suportará qualquer incómodo, desde que possa estar sempre junto do seu humano preferido, sendo um dos poucos gatos que pode ser adestrado para sair à rua e caminhar com a trela. De natureza tranquila, muito paciente e seráfico, é de grande utilidade para a Pet Therapy, beneficiando especialmente os idosos doentes, as crianças problemáticas ou portadoras de deficiência, e em geral, as pessoas com distúrbios psicológicos. Detesta estar sozinho, por isso se não é possível trabalhar em casa, o melhor é arranjar-lhe um companheiro, que pode ser um cão na condição que seja igualmente muito tranquilo. No mínimo, compre-se-lhe um peluche semelhante a ele.

 

Possui um corpo longo e robusto, revestido por um manto de pêlo espesso de comprimento médio. A cabeça é ligeiramente cuniforme, com olhos oblíquos de cor azul e nariz curto. As patas são de tamanho médio e os pés muito largos e redondos. O corpo termina numa cauda longa e bem proporcionada. Existem três diversas combinações cromáticas de pêlo: Bicolor de cor pálido, com focinho, orelhas e cauda escuros, e pescoço, peito e patas brancas; Colourpoint, com o corpo de cor pálida com zonas escuras; e Mitted, como o precedente mas com o peito e pescoço brancos e patas claras. As cores dominantes são: o castanho-foca, o chocolate, o azul e o lilás.

 

Convém ser escovado regularmente (coisa que adora, pois deste modo torna-se o centro das atenções), para manter o manto de pêlo limpo e sedoso. Uma vez agradado de um alimento, não quererá outro, pelo que deve ser habituado desde gatinho a uma alimentação variada. O seu peso necessita estar sob controlo, pois apesar de comer pouco tem tendência a engordar. Não é que seja propriamente preguiçoso mas é menos ativo e gosta de poupar energia. É igualmente importante monitorizar bem as suas eventuais saídas de casa, porque a sua excessiva confiança nos humanos, imprudência e distração, não lhe permite aperceber-se dos perigos que corre na rua.

 

Gatos à janela

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   Foto Isabel Brás, 2016

 

Adoro ver gatos à janela! É um daqueles prazeres que tenho na vida, que não engordam, não são ilegais nem imorais. Bem, é verdade que se poderá dizer que não é muito ético da minha parte andar a espiar e a fotografar o gato branco da vizinha. Mea culpa. Mas não resisti. Cada vez que vou à minha janela da sala lá está ele, o “branquinho”, como lhe chamo pois não sei o nome que os seus humanos lhe atribuiram. É absolutamente maravilhoso observá-lo, enquanto ele próprio se dedica a observar atentamente o tráfego de pombos e outros pássaros que diariamente cruzam os céus entre os nossos prédios. Ainda bem que a sua humana é previdente e colocou redes na janela. Não sei se ele não se conteria ao ver um voo rasante de uma daquelas aves e não voaria também do sexto andar.

 

Há quem passe horas infinitas no birdwatching, eu poderia passar dias no catwatching sem me cansar. Nunca me considerei uma pessoa fanática por coisa alguma, exceto talvez com os gatos. Não há nada a fazer. Está-me no ADN.

Companheiros cibernautas gatófilos em destaque este mês:

Associazione Gatti d'Italia