O gato Ragdoll
É absolutamente belo e adorável, um companheiro ideal para quem, como eu, adora peluches. Ele próprio parece um peluche. A sua raça é de origem americana, fruto de um cruzamento de uma gata branca Angorá chamada Josephine. A primeira criadora foi a senhora Ann Baker, da Califórnia, que em 1975 fundou a IRCA – International Ragdoll Cat Association. A raça foi designada “Ragdoll” devido ao facto de que, quando se encontra num estado de completo relax, o gato assume posições curiosas como se fosse uma boneca de pano (“ragdoll” em inglês).
É um gato extremamente dócil, que quase se esquece que possui garras. Procura constantemente os mimos dos seus humanos: ama ser agarrado e mantido nos braços, onde se abandona e fica mole como uma gelatina, ronronando de plena satisfação. Se o elogiam e o chamam com nomes carinhosos, responde com uma “vozinha” em falsete, grato por toda a atenção que possa receber. Suportará qualquer incómodo, desde que possa estar sempre junto do seu humano preferido, sendo um dos poucos gatos que pode ser adestrado para sair à rua e caminhar com a trela. De natureza tranquila, muito paciente e seráfico, é de grande utilidade para a Pet Therapy, beneficiando especialmente os idosos doentes, as crianças problemáticas ou portadoras de deficiência, e em geral, as pessoas com distúrbios psicológicos. Detesta estar sozinho, por isso se não é possível trabalhar em casa, o melhor é arranjar-lhe um companheiro, que pode ser um cão na condição que seja igualmente muito tranquilo. No mínimo, compre-se-lhe um peluche semelhante a ele.
Possui um corpo longo e robusto, revestido por um manto de pêlo espesso de comprimento médio. A cabeça é ligeiramente cuniforme, com olhos oblíquos de cor azul e nariz curto. As patas são de tamanho médio e os pés muito largos e redondos. O corpo termina numa cauda longa e bem proporcionada. Existem três diversas combinações cromáticas de pêlo: Bicolor de cor pálido, com focinho, orelhas e cauda escuros, e pescoço, peito e patas brancas; Colourpoint, com o corpo de cor pálida com zonas escuras; e Mitted, como o precedente mas com o peito e pescoço brancos e patas claras. As cores dominantes são: o castanho-foca, o chocolate, o azul e o lilás.
Convém ser escovado regularmente (coisa que adora, pois deste modo torna-se o centro das atenções), para manter o manto de pêlo limpo e sedoso. Uma vez agradado de um alimento, não quererá outro, pelo que deve ser habituado desde gatinho a uma alimentação variada. O seu peso necessita estar sob controlo, pois apesar de comer pouco tem tendência a engordar. Não é que seja propriamente preguiçoso mas é menos ativo e gosta de poupar energia. É igualmente importante monitorizar bem as suas eventuais saídas de casa, porque a sua excessiva confiança nos humanos, imprudência e distração, não lhe permite aperceber-se dos perigos que corre na rua.