Mais uma vez tive o enorme prazer de ser a cat sitter do Lu e da Minnie nestes últimos quatro dias. São um bocadinho marotos (ai se o sofá dos seus humanos pudesse falar...) mas tão lindos e fofos!
O Lu é o mais tímido dos dois, o que não quer dizer que não faça tropelias.
Já a Minnie é mais atrevidota e pede mimos com mais insistência.
Apresento-vos o Lu e a Minnie, dois lindos e maravilhosos gatos de que me ocupo (cat sitter ao domicílio) quando os seus humanos se ausentam por motivos de trabalho.
Hoje é o último dia da gatinha Astrid cá em casa. Antes de partir, uma última brincadeira... Naturalmente, estou triste. Mas resignada, ser cat sitter é assim mesmo, não tem outro jeito. Os gatos passam por nós por breve tempo, cuidamos deles com carinho e afeiçoamo-nos a eles mas temos de os deixar ir com amor e desprendimento.
Este é o gato Hyro, um belíssimo Europeu com laivos de Siberiano, que hospedei cá em casa nos últimos dias.
Depois de algumas horas de timidez, a esconder-se e a observar atentamente todos os nossos movimentos, o que é perfeitamente compreensível pois tudo era novo e estranho para ele, começou pouco a pouco a relaxar-se. Iniciou por explorar todos os cantinhos da casa e depois escolheu os seus lugares para fazer umas belas sonecas. Um dos seus preferidos era uma cadeira almofadada posicionada por debaixo da mesa. Passámos muitas horas divertidas a brincar com uma bolinha e às escondidas. O Hyro portou-se magnificamente por todo o tempo, mostrando um caráter tranquilo e afetuoso. Sempre que queria a sua papa, vinha todo meiguinho roçar-se nas minhas pernas, olhando de quando em quando para mim e soltando um miado suplicante.
Como me agrada fazer cat hosting! Tenho a possibilidade de conhecer vários gatos e fazer novos amiguinhos. Naturalmente, esta é a melhor época do ano para a minha atividade de cat sitter, por via das férias.
Estamos em época de férias e muitos de nós, ou já estão a caminho dos lugares escolhidos para um merecido descanso, ou estão a embalar a trouxa e a preparar-se para partir, outros ainda contam os dias mas já está quase, quase. Quem tem companheiros gatos, naturalmente planeia as férias em conformidade. Impensável deixá-los sozinhos em casa por vários dias. Recorrer aos serviços de um(a) bom cat sitter, preferencialmente cat hoster (ou seja, que hospeda o gato em sua casa) é uma opção.
Claro que o ideal será escolher sempre destinos que permitam levar connosco os nossos peludinhos. De acordo com o orçamento disponível, podemos arrendar uma casa de férias pois isso permite ter mais espaço para a família inteira, gato incluído. E ele fica mais tranquilo porque está connosco, ainda que obviamente estranhe ao início o novo espaço, que de resto é apenas temporário. Quer em Portugal quer em alguns países estrangeiros, aumentam todos os anos as possibilidades de encontrarmos propretários de casas ou de apartamentos dispostos a arrendar com permissão de permanência dos nossos amigos de quatro patas.
Para quem viaja de carro, é absolutamente recomendável acomodar bem o gato numa transportadora adequada. Existem diversos modelos de vinil, fibra de vidro ou polietilene, e até os clássicos em vime. Estes últimos, embora elegantes, resultam ser menos práticos pois são difíceis de limpar, além de sujeitarem o gato a correntes de ar. Importante é colocar a transportadora com o gato no habitáculo do carro, e claro está, bem segura nos bancos de trás. Nunca na bagageira! Quando a viagem é longa e faz calor, pode-se refrescar a transportadora colocando por cima um pano húmido. Muitos gatos não gostam de andar de carro e miam continuamente. Porém, se tivermos habituado o gato desde pequenino a viajar de carro, ele não fará “birras”, sobretudo se se sentir confortável. De quando em quando é bom fazer umas pausas no caminho, e permitir ao gato de usar a “toilette”, comer e beber, sempre com as portas do automóvel bem fechadas para evitar riscos de fuga.
Que não vos passe pela cabeça deixar o gato dentro do carro estacionado à chapa do sol, enquanto forem dar uma voltinha ou fazer umas compras. O risco de hipertermia é grande e pode ser fatal. Mesmo deixando um vidro parcialmente aberto... eu não arriscaria. E também não permitam que durante a viagem o gato vagueie à solta pelo carro. Sobretudo se o gato ficar nervoso ou se sentir enjoado, pode comportar-se de modo desagradável e até mesmo atrapalhar a condução, pondo em perigo todos os ocupantes do carro, incluindo ele próprio.
Dito isto, resta-me só desejar que façam boa viagem com os vossos pequenos felinos e que gozem em pleno as vossas férias.
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