Todos os dias são do gato
Soa a cliché não é assim?
Há dois dias atrás o mundo comemorava o Dia Mundial do Gato. Todo o mundo menos eu, por incrível que pareça. Dia longo de duplo turno, e só vi gatos no ecrã do televisor da tasquinha onde me encontrava na minha pausa para jantar.
- “Ossos do ofício” - diz ela para se desculpar (pensam vocês).
A verdade é que para mim é difícil que passe um dia que não seja do gato. Ora vejo-os nos quintais, nas soleiras das portas, à janela das casas, nos azulejos ou pinturas das paredes, atravessando ruas, ora simplesmente percorrem os prados da minha imaginação. Realmente os gatos ocupam muitos dos meus dias, para não dizer todos. Até hoje ao pequeno almoço, bebia a minha cevada numa caneca com três esplêndidos gatos desenhados por uma criança que, como eu, sabe apreciar a estética felina.
A vida sem gatos? Com certeza continuaria a passar e nós teríamos outros seres onde investir a nossa paixão e entusiasmo, mas decisivamente, não seria a mesma coisa…