Era inevitável. As férias dos seus humanos terminaram e vieram buscar a Uma para regressarem todos a casa. Mais umas lagrimitas no canto do olho para mim na hora da despedida. A Uma durante duas semanas colocou-nos a casa e o sono de pantanas, mas deixa muitas saudades. Adeus, amiguinha linda, até um dia destes...
A Uma adora estar de vigia na marquise. Mas há uma razão para isso: do lado de lá do vidro, na varanda, passeiam alguns pombos mais atrevidos. Ai se eu deixasse a porta aberta...
Como se costuma dizer, "não há duas sem três", e neste caso não há dois gatos hóspedes sem um outro gato hóspede. Para ajudar à festa, recebemos a Uma, gata da raça Chartreux (certosino em italiano), que também vai ficar cá por casa duas semanas.
A Uma (segundo os seus humanos, é um nome indiano) possui uns maravilhosos olhos redondos amarelados a contrastar com o cinzento azulado do seu espesso mas macio manto de pêlo. É lindíssima! Porém, ó céus, é um autêntico "furacão". Tem uma energia daquelas das "pilhas duracell": não pára quieta e é tremendamente curiosa.
Os outros dois gatos, o Simba e a Minu, muito sossegaditos que eles são, acho que nunca tinham visto nada semelhante. A Minu, que é uma "lady", não se deixou impressionar pela irreverência da Uma, e não lhe permite grande intimidade. Mas o Simba, coitado, é a "vítima". A Uma não lhe dá tréguas, quer brincar às corridas mais loucas do mundo e desafia-o constantemente. É um fartote de riso com as suas traquinices. O pior é que de noite dorme pouco e acorda-nos frequentemente com as suas explorações noturnas. Ainda bem que os seus humanos se esqueceram de trazer o seu brinquedo favorito, os berlindes, senão...
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