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VELHO GATO SÁBIO

Os gatos são uma fonte inesgotável de conversa para quem, como eu, há muito se rendeu completamente à sua sublime beleza e ancestal sabedoria...

VELHO GATO SÁBIO

Os gatos são uma fonte inesgotável de conversa para quem, como eu, há muito se rendeu completamente à sua sublime beleza e ancestal sabedoria...

Caríssimos amigos gatófilos e demais visitantes

Deixem aqui os vossos comentários, enviem "coisas de gatos" para o nosso e-mail: velhogatosabio@gmail.com e espreitem a página VGS no Facebook: Isabel Santos Brás (Velho Gato Sábio). Obrigada pela vossa visita. Voltem sempre!

Citação sobre gatos em destaque

“Eu poderia viver sem muitas coisas neste mundo. Mas não poderia viver sem a delicadeza e subtileza dos gatos” Amara Antara

Os Felinos nas Culturas Pré-Colombianas

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 Figura representando o deus azteca Tepeyollotl (in https://commons.wikimedia.org)

 

Com a nossa "máquina do tempo de gatos" já estivémos em África, Europa e Ásia, para conhecer o modo como os nossos antepassados viam e se relacionavam com os felinos em geral e o gato em particular. Que tal hoje darmos um saltinho à América?

 

Muito bem. Assim sendo, propomos recuar à época das grandes civilizações designadas pré-colombianas, ou seja, que se desenvolveram naquele continente antes da chegada de Cristóvão Colombo. Aliás, ao que parece, deve-se aos espanhóis a introdução dos gatos domésticos nos territórios americanos por eles conquistados. Contudo, já praticamente todas as etnias - Olmecas, Mixtecas, Zapotecas, Maias, Aztecas,Toltecas, Moches, Incas, Quetchua, só para citar as que mais se destacaram -, admiravam os felinos, especialmente o jaguar e o puma.

 

Em algumas, foram mesmo venerados a pontos de existirem divindades associadas a estes animais. Começamos pela Mesoamérica e a América do Sul. É o caso dos Aztecas, cujo deus Tepeyollotl (que significa "Coração da Montanha") é representado por um jaguar pulando para o Sol, que "persegue" diariamente tentando devorá-lo. As manchas da sua pele representam as estrelas no céu. Esta divindade encontrava-se associada às montanhas, aos terremotos e aos ecos (que são causados sempre que eleva a sua voz), bem como aos próprios jaguares. No calendário azteca, é um dos "Senhores da Noite", e corresponde a uma das manifestações do deus Tezcatlipoca. Este último era o soberano da noite e da terra, encontrando-se ligado à beleza, magia, discórdia e guerra. A mitologia azteca menciona um confronto com o deus Quetzalcóatl (uma das principais divindades dos Aztecas e Toltecas, que significa "serpente emplumada", representando a vida e a abundância) em que Tezcatlipoca é emerso nas profundezas do mar, e ao se elevar do fundo do oceano transforma-se num jaguar.

 

Os antigos Maias tinham entre o seu panteão diversos deuses-jaguares, como por exemplo o deus L, uma das suas mais antigas divindades, que controlava a magia negra e a prosperidade. Os Maias relacionavam o jaguar com o "sol nocturno". Honravam ainda Cit Chac Coh, o deus da guerra, considerado o "gémeo do puma". Realizavam-se festejos periódicos em sua honra e os soldados dançavam no seu templo, sacrificando um cão junto da sua imagem. Para Itzamna o jaguar era sagrado. Era o deus do céu, o pai dos deuses e criador da humanidade. Governava a sabedoria, a cura, a regeneração, a medicina, a água, as colheitas e a fertilidade. Por vezes surge como o fundador da civilização Maia, e como o primeiro sacerdote da sua religião.

 

Na civilização Mochica ou Moche, que surgiu entre os séculos I e VII no atual Perú antes da civilização Inca, para quem o jaguar era sagrado, um dos deuses mais importantes é Ai Apaec também designado "Degolador", considerado o criador e protetor dos Moche (particularmente dos agricultores, dos pescadores e dos caçadores), que provê a água e a comida, propiciando igualmente as vitórias militares. É representado através de uma figura antropomórfica com dentes e bigodes semelhantes àqueles de um grande felino, e com a cabeça coberta por uma pele de jaguar.

 

Os Quechua realizavam cerimónias religiosas para aplacar o espírito Ccoa, semelhante a um gato, senhor dos rios e do granizo, pois acreditavam que se o não fizessem, atingiria as populações e devastaria as suas colheitas.

 

Na América do Norte, muitas tribos representavam animais nos seus totems, incluíndo felinos. Para os Pawnee, por exemplo, o gato era um animal sagrado que simbolizava a destreza, a reflexão e a engenhosidade, e como tal era protegido, podendo apenas ser morto por ocasião de certos rituais.

 

Feliz Ano Novo Gatos e Seus Humanos

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Desejamos a todos povos e animais do Planeta Terra, em especial a

todos os gatos e os humanos que os amam e os acolhem nos seus lares, um Maravilhoso Ano de 2018 repleto de Amor, Paz, Saúde, Alegria e Prosperidade.

 

Tanti Auguri di Buon Anno 2018!

Happy New Year 2018!

 

Assinado

Humana Bé, Gata Oli, Gato Tonecas e Gato Tobias

 

O nascimento de gatinhos

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Quem tem uma companheira gata em casa não esterilizada, sabe os riscos que corre de, mais cedo ou mais tarde, por muita precaução que se tome, ela acabar por dar à luz uma ninhada de gatinhos.

 

Sem dúvida que o nascimento, de qualquer espécie de seres vivos, é sempre um “milagre” da Vida. Quem é que consegue ficar indiferente perante o surgimento daqueles pequeníssimos seres (quando nasce, um gatinho mede cerca de 11 a 15 cm de comprimento e pesa entre as 70 e as 135 gramas), tão belos e frágeis?! Nascem cegos e surdos, com as pálpebras fechadas e as orelhas dobradas. Assim, não podendo ver nem ouvir, e não sabendo ainda caminhar, nas primeiras semanas de vida dependem inteiramente dos cuidados maternos. Nessa altura a ligação dos gatinhos com a mãe gata é forte. Ela até aceita amamentar gatinhos que não são dela. Quando começa a familiarizar-se com a sua própria prole é que tende a dedicar-se somente aos seus filhinhos. Duas semanas após o nascimento, a mãe gata e os seus pequenotes começam a comunicar entre si com sinais olfativos (esfregam o focinho), o que reforça ainda mais os laços entre eles.

 

Eis as mais importantes etapas do crescimento dos gatinhos. Começam a abrir os olhos entre os 5 e os 10 dias depois do nascimento. Abrirão completamente os olhos entre os 8 e os 20 dias. Até às 12 semanas os seus olhos possuem uma cor cinzento-azulada, começando a mudar de cor a partir dessa altura. São alimentados pelo leite materno até às 3 ou 4 semanas de vida, após o que começam a adquirir capacidade de digerir os primeiros alimentos sólidos (os dentes de leite surgem a partir das 8 semanas e os primeiros dentes permanentes entre as 12 e as 18 semanas). Entre os 21 e os 25 dias começam a caminhar, e passadas 4 ou 5 semanas já conseguem correr. Depois das 3 ou 4 semanas é a altura ideal para iniciarmos a treiná-los a utilizar corretamente a sua toilette. Aprendem a lavar-se e a brincar entre as 4 e as 5 semanas, e entre as 6 e as 8 semanas iniciam as práticas de caça.

 

Após oito semanas tornam-se mais independentes, começando a abandonar a mãe. Quando atingem os seis meses são já completamente independentes. Apesar de pertencerem à mesma ninhada, cada gatinho desenvolve-se de acordo com ritmos e tempos variados: enquanto alguns se tornam independentes bastante cedo, outros dependerão da mãe até mais tarde. O próprio desenvolvimento físico poderá variar de gatinho para gatinho. O mais pequenino será sempre o mais débil, pelo que deveremos estar atentos à necessidade de ser mais protegido.

 

Se os gatinhos são de raça, convém registá-los após 15 dias do seu nascimento. Quanto aos cuidados veterinários, após as 9 semanas devem ir levar as primeiras vacinas e regressar depois das 12 semanas para mais vacinas. No caso das fêmeas, se se optar pela esterilização, este procedimento poderá ser feito pelo veterinário após as 16 semanas, enquanto no caso dos machos a castração poderá ser realizada após as 36 semanas.

Companheiros cibernautas gatófilos em destaque este mês:

Associazione Gatti d'Italia