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VELHO GATO SÁBIO

Os gatos são uma fonte inesgotável de conversa para quem, como eu, há muito se rendeu completamente à sua sublime beleza e ancestal sabedoria...

VELHO GATO SÁBIO

Os gatos são uma fonte inesgotável de conversa para quem, como eu, há muito se rendeu completamente à sua sublime beleza e ancestal sabedoria...

Caríssimos amigos gatófilos e demais visitantes

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Citação sobre gatos em destaque

“Eu poderia viver sem muitas coisas neste mundo. Mas não poderia viver sem a delicadeza e subtileza dos gatos” Amara Antara

O gato Japonese Bobtail

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Japonese Bobtail é um gato apropriado para os humanos que buscam a felicidade. É compatível com  todo o tipo de humanos, conseguindo fazer emergir o melhor das pessoas, como grande filósofo que é e vendo nelas sempre algo de positivo, mas dá-se particularmente bem com os otimistas, artistas e espiritualistas. Um "belezoca", com a sua cauda em forma de pom-pom, muito inteligente e com um caráter benévolo e muito sociável. No Japão é considerado um verdadeiro amuleto, trazendo alegria e prosperidade às casas de quem o acolhe com amor e respeito. Por conseguinte, empresta os seus dons às simpáticas estatuetas Maneki Neko, do gatinho sentado com uma patinha levantada que parece saudar ou chamar, atraindo a Fortuna, pelo que se encontram espalhadas em todos os restaurantes, lojas e casas japonesas (e agora também um pouco por todo o mundo). 

 

Os Maneki Neko já durante a Dinastia Meiji, na segunda metade do século XIX, eram de tal modo populares ao ponto de serem vendidos fora dos templos. Existem mesmo três lendas ligadas à sua criação: uma delas refere que um homem muito famoso (um samurai, um nobre ou até mesmo o próprio imperador), ao passar por um gato que lhe acenava, desviou-se da estrada para observá-lo de perto, escapando assim de uma emboscada de malfeitores que queriam matá-lo. A segunda lenda conta que uma prostituta vivia com um gato, o qual uma noite impediu-a de exercer a sua prática, pelo que o proprietário do bordel decapitou o gato com uma espada mas que mesmo assim ferrou os dentes numa perigosa serpente, salvando a vida da sua humana. Um cliente, para consolar a rapariga, modelou em cerâmica um gato protetor, que desde então a avisou dos perigos que corria. A terceira lenda conta a história de uma velha viúva, que um dia se viu obrigada a vender o seu gato para mitigar a fome. O gato apareceu-lhe em sonho para saudá-la e a velha senhora plasmou no barro essa imagem do seu amado gato. Um dia um comerciante passou diante da sua casa e viu a estatueta, tendo encomendado outras semelhantes. Rapidamente a mulher ficou rica com a venda das estatuetas, tendo terminado os seus dias de forma muito confortável.

 

Embora japonês, o Bobtail provém originalmente da China, tendo sido levado para o Japão por volta do ano 1000. Os primeiros exemplares possuiam uma cauda muito curta, o que o tornou subitamente popular entre a nobreza, que os consideraram desde logo portadores de boa sorte. Segundo a mitologia nipónica, os demónios podiam transformar-se em gatos de cauda longa biforcada, sugando a energia vital dos humanos como se fossem vampiros. Esta crença levou, de facto, a muitos humanos cortarem a cauda aos seus companheiros gatos para evitar que estas se tornassem biforcadas, sinal de que se haviam transformado em demónios. Ora o Bobtail com a sua cauda naturalmente muito curta, não corria esse risco, razão pela qual se tornou muitíssimo apreciado, sendo imortalizado em diversas pinturas. A sua enorme fama contemporânea no Japão e no Ocidente deve-se a uma japonesa que tomava conta de gatos de rua, começando a escolher umas dúzias de gatos de cauda curta para iniciar uma seleção. Em 1968 enviou os primeiros exemplares a Elisabeth Freret, uma criadora norte-americana, do Maryland, e em breve muitos outros criadores americanos tornaram-se apaixonados pela raça, a qual foi reconhecida em 1976. Na Europa é ainda uma raça rara e cara.

 

O Bobtail é um gato de corpuratura média, com uma ótima musculatura que o torna mais pesado do que parece. As patas são longas e afuniladas, sendo as anteriores mais curtas do que as posteriores. Os pezinhos são ovais e pequeninos.Tem uma cabeça cuniforme, com grandes orelhas direitas e ponteagudas, nariz longo, olhos amendoados, grandes e muito expressivos. A cor dos olhos varia consoante a cor do manto de pêlos, muito subtis e macios, e que pode ser branco, preto, tartaruga, avermelhado e bicolor. Sendo uma raça natural, não são admitidos cruzamentos com outro tipo de gatos, afim de preservar a pureza genética.

 

Adora a companhia dos seus humanos, tolerando igualmente outros gatos ou até cães, que podem perfeitamente constituir os seus companheiros de brincadeira na ausência dos humanos. Responde quando o chamam, e o nome que lhe for atribuído deverá ser poético e encantador como o seu portador. Aprecia imenso a água, pelo que se houver um aquário, passará muito tempo a contemplar o  movimento "Zen" dos seus habitantes. Embora se adapte à vida de casa gosta mais do ar livre, deste modo, um jardim com qualquer cerejeira será ideal. Cuidado com a sua linha: é um comilão. O peixe (em todas as formas) é o seu alimento favorito. Se só lhe derem ração também a comerá, desde que seja de ótima qualidade, mas ainda assim sob protesto. E com tons de voz tais que nos incutirão inevitavelmente sentimentos de culpa, somente exorcizados com uma ida à peixaria.

O gato Ragdoll

gorgeous-ragdoll-cat.jpg

 

É absolutamente belo e adorável,  um companheiro ideal para quem, como eu, adora peluches. Ele próprio parece um peluche. A sua raça é de origem americana, fruto de um cruzamento de uma gata branca Angorá chamada Josephine. A primeira criadora foi a senhora Ann Baker, da Califórnia, que em 1975 fundou a  IRCA – International Ragdoll Cat Association. A raça foi designada “Ragdoll” devido ao facto de que, quando se encontra num estado de completo relax, o gato assume posições curiosas como se fosse uma boneca de pano (“ragdoll” em inglês).

 

É um gato extremamente dócil, que quase se esquece que possui garras. Procura constantemente os mimos dos seus humanos: ama ser agarrado e mantido nos braços, onde se abandona e fica mole como uma gelatina, ronronando de plena satisfação. Se o elogiam e o chamam com nomes carinhosos, responde com uma “vozinha” em falsete, grato por toda a atenção que possa receber. Suportará qualquer incómodo, desde que possa estar sempre junto do seu humano preferido, sendo um dos poucos gatos que pode ser adestrado para sair à rua e caminhar com a trela. De natureza tranquila, muito paciente e seráfico, é de grande utilidade para a Pet Therapy, beneficiando especialmente os idosos doentes, as crianças problemáticas ou portadoras de deficiência, e em geral, as pessoas com distúrbios psicológicos. Detesta estar sozinho, por isso se não é possível trabalhar em casa, o melhor é arranjar-lhe um companheiro, que pode ser um cão na condição que seja igualmente muito tranquilo. No mínimo, compre-se-lhe um peluche semelhante a ele.

 

Possui um corpo longo e robusto, revestido por um manto de pêlo espesso de comprimento médio. A cabeça é ligeiramente cuniforme, com olhos oblíquos de cor azul e nariz curto. As patas são de tamanho médio e os pés muito largos e redondos. O corpo termina numa cauda longa e bem proporcionada. Existem três diversas combinações cromáticas de pêlo: Bicolor de cor pálido, com focinho, orelhas e cauda escuros, e pescoço, peito e patas brancas; Colourpoint, com o corpo de cor pálida com zonas escuras; e Mitted, como o precedente mas com o peito e pescoço brancos e patas claras. As cores dominantes são: o castanho-foca, o chocolate, o azul e o lilás.

 

Convém ser escovado regularmente (coisa que adora, pois deste modo torna-se o centro das atenções), para manter o manto de pêlo limpo e sedoso. Uma vez agradado de um alimento, não quererá outro, pelo que deve ser habituado desde gatinho a uma alimentação variada. O seu peso necessita estar sob controlo, pois apesar de comer pouco tem tendência a engordar. Não é que seja propriamente preguiçoso mas é menos ativo e gosta de poupar energia. É igualmente importante monitorizar bem as suas eventuais saídas de casa, porque a sua excessiva confiança nos humanos, imprudência e distração, não lhe permite aperceber-se dos perigos que corre na rua.

 

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